Na quinta-feira última (6/10) pela manhã ocorreu um debate sobre a divisão do Estado do Pará, o local foi o Centro de Ciência Jurídica/UFPA, estiveram presentes os deputados federais Lira Maia, Giovani Queiroz, Arnaldo Jordy e Zenaldo Coutinho, os economistas Célio Silva e Eduardo Costa.
O nosso leitor Berto Villar esteve presente, mas não conseguiu fazer a pergunta que havia preparado para o deputado federal separatista Giovani Queiroz, Berto considerou o tempo destinado para as perguntas muito exíguo, ele percebeu também que os separatistas ficaram encurralados e não queriam responder nada.
Berto Villar nos solicitou por e-mail que fosse publicada a sua pergunta, e espera que o deputado Giovani Queiroz resolva respondê-la.
Vamos ler a pergunta.
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-> Deputado Giovani Queiroz, o maior argumento separatista afirma que os problemas das regiões sul/sudeste e oeste deve-se a grandeza do atual Estado, por isso, deve ser dividido. Infelizmente isto constitui uma grande falácia, considerando-se que o "Tapajós" o mais pobre dos futuros Estados não poderia ser constituído, pois não teria recursos suficientes para bem administrar 53% do nosso atual território; recentes dados do IPEA constataram que no segundo trimestre o maior Estado brasileiro - Amazonas teve o melhor desempenho industrial do Brasil, o Pará segundo maior Estado brasileiro teve, também, o segundo melhor desempenho industrial do país, seguido do Paraná. Enquanto que Sergipe, Alagoas e Amapá apresentaram pífios desempenhos na indústria.
China, Canadá e EUA certamente não apresentam os mesmos indicadores do Haiti, Burkina-Fasso, Somália, etc. No Brasil todos os Estados, indistintamente, apresentam necessidade de políticas públicas eficientes na geração de melhoria na qualidade de vida, não se pode negar que as regiões separatistas, também, necessitam de mais ações de governo, sem esquecer que parte dessas necessidades deve-se aos seus líderes políticos.
Deputado Giovani Queiroz, se o foco da separação é a defesa de regiões abandonadas, e como o senhor foi eleito para defender todo o Estado do Pará, em que sentido a divisão garantirá para as áreas abandonadas do Marajó, do nordeste paraense, e também de Belém, que possui bairros de extrema carência, como: Tapanã, Águas Lindas, Aurá, Bengui, Pratinha, Tucunduba, Cumbú, etc. Responda-me deputado, como a divisão do Estado promoverá melhorias na qualidade de vida desse povo?
Berto Villar
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