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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Pará e a sina de irmãos siameses: Viver juntos ou morrer juntos!


Após o plebiscito de domingo, muita gente deveria colocar as "barbas de molho"...


A Prefeita de Santarém Maria do Carmo do PT e o deputado federal do PDT - o fazendeiro Giovanni Queiroz ainda não desceram do palanque, estão raivosos, iguais lideranças estudantis secundaristas, andam pregando a desobediência civil, isso não é bom. 


Ambos jogam para a torcida tentando capitanear a insatisfação natural dos cidadãos que votaram no "sim", e não seria para menos, a campanha do "sim" prometia o paraíso na terra após a divisão do Pará, como o maná não caiu do céu, restou a tristeza, a insatisfação e a revolta no day after.


O plebiscito é uma consulta popular, instrumento previsto na Carta Magna brasileira de 1988, exercício de democracia direta, todos exercitamos esse direito no domingo e as urnas falaram, cabe aos agentes públicos e autoridades a responsabilidade para conduzir o que foi dito pelas urnas no domingo.


Dona Maria do Carmo cuidado com os seus atos, despiciendo dizer que a bravata na declaração da segunda-feira como "dia de luto" em Santarém, estará a lhe cobrar amanhã coerência diante das costuras políticas.


Ao deputado federal Giovanni Queiroz a certeza de que a sua "radicalização" não faz bem para a boa política, porque amanhã vossasenhoria estará novamente em conluio com os donos do poder, não tardará e veremos Giovani Queiroz de bem com o "governador de plantão", uma prática costumeira do fazendeiro e ex-prefeito de Conceição do Araguaia.


Ao povo paraense, acena uma certeza que se alevantô no plebiscito de domingo passado, a nossa história foi e será a sina de irmãos siameses: - Ou viveremos juntos ou morreremos juntos!


A construção de um Pará que seja grande na cidadania e integração da nossa gente, passa necessariamente pela nossa organização.


Irmãos do sul, oeste, de todo Pará... O momento é de unirmos forças contra os poderosos que querem a nossa desunião para continuar amealhando riquezas para poucos. 


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Divisão terá custo e perdas para os demais Estados

No www.souparaense.com
 


A conta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, que podem surgir da divisão do Pará, deve ser paga pela União e pelos outros Estados.

Em 11 de dezembro, os paraenses decidirão em plebiscito se desejam a divisão. Caso repita o acordo feito com Tocantins, em 1988, a União injetará mais de R$ 1 bilhão nos dois novos Estados.

Carajás e Tapajós poderão pleitear benefício semelhante ao de Tocantins, que recebeu um auxílio que, hoje, equivale a R$ 680 milhões.

Outra possibilidade é que Carajás e Tapajós se beneficiem de aumento nos repasses federais do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Nesse caso os demais Estados é que perderiam recursos.

Essa guerra de números já esquenta a campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará. Há duas projeções: os favoráveis a Carajás e Tapajós preveem máquinas públicas enxutas, e o outro lado faz cálculos levando em conta uma administração inchada.

Os defensores da divisão se apoiam no economista Célio Costa, que ajudou a criar o Tocantins e prevê um aumento nos repasses do FPE.

O Pará recebeu R$ 2,9 bilhões de FPE em 2010. Costa calcula que, com a divisão, os novos Estados já receberiam mais que isso. Ele estima R$ 1,1 bilhão para Carajás e R$ 2,2 bilhões para Tapajós.

Somando tais repasses à arrecadação, cada Estado teria uma receita de R$ 3 bilhões e chegaria ao equilíbrio.

Mas, nesse caso, o acréscimo de R$ 3,3 bilhões seria abatido das transferências aos demais Estados. Só o Pará perderia R$ 300 milhões.

A estimativa usada na campanha contra a divisão é do economista Rogério Boueri, do Ipea. Ele calcula que os novos Estados seriam inviáveis.

Levando em conta os futuros PIBs de Carajás e Tapajós, ele afirma que os Estados, juntos, teriam um deficit anual de R$ 1,9 bilhão, que teria de ser bancado pela União.

sábado, 8 de outubro de 2011

Pergunta de Berto Villar para o deputado Giovani Queiroz

Na quinta-feira última (6/10) pela manhã ocorreu um debate sobre a divisão do Estado do Pará, o local foi o Centro de Ciência Jurídica/UFPA, estiveram presentes os deputados federais Lira Maia, Giovani Queiroz, Arnaldo Jordy e Zenaldo Coutinho, os economistas Célio Silva e Eduardo Costa.
O nosso leitor Berto Villar esteve presente, mas não conseguiu fazer a pergunta que havia preparado para o deputado federal separatista Giovani Queiroz, Berto considerou o tempo destinado para as perguntas muito exíguo, ele percebeu também que os separatistas ficaram encurralados e não queriam responder nada.
Berto Villar nos solicitou por e-mail que fosse publicada a sua pergunta, e espera que o deputado Giovani Queiroz resolva respondê-la.
Vamos ler a pergunta.
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-> Deputado Giovani Queiroz, o maior argumento separatista afirma que os problemas das regiões sul/sudeste e oeste deve-se a grandeza do atual Estado, por isso, deve ser dividido. Infelizmente isto constitui uma grande falácia, considerando-se que o "Tapajós" o mais pobre dos futuros Estados não poderia ser constituído, pois não teria recursos suficientes para bem administrar 53% do nosso atual território; recentes dados do IPEA constataram que no segundo trimestre o maior Estado brasileiro - Amazonas teve o melhor desempenho industrial do Brasil, o Pará segundo maior Estado brasileiro teve, também, o segundo melhor desempenho industrial do país, seguido do Paraná. Enquanto que Sergipe, Alagoas e Amapá apresentaram pífios desempenhos na indústria.
China, Canadá e EUA certamente não apresentam os mesmos indicadores do Haiti, Burkina-Fasso, Somália, etc. No Brasil todos os Estados, indistintamente, apresentam necessidade de políticas públicas eficientes na geração de melhoria na qualidade de vida, não se pode negar que as regiões separatistas, também, necessitam de mais ações de governo, sem esquecer que parte dessas necessidades deve-se aos seus líderes políticos.
Deputado Giovani Queiroz, se o foco da separação é a defesa de regiões abandonadas, e como o senhor foi eleito para defender todo o Estado do Pará, em que sentido a divisão garantirá para as áreas abandonadas do Marajó, do nordeste paraense, e também de Belém, que possui bairros de extrema carência, como: Tapanã, Águas Lindas, Aurá, Bengui, Pratinha, Tucunduba, Cumbú, etc. Responda-me deputado, como a divisão do Estado promoverá melhorias na qualidade de vida desse povo?
Berto Villar

domingo, 21 de agosto de 2011

Marcha pelo Pará Inteiro reúne 3 mil em Belém


Com o tema 'Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens', a 1ª Marcha Popular Contra a Divisão do Pará reuniu cerca de 3 mil pessoas, conforme dados da polícia militar, repassados para a coordenação do Movimento em Defesa do Pará, onde o blogueiro Lucas Nogueira é um dos idealizadores/Coodenadores.

A passeata (à moda antiga) saiu da escadinha da Estação das Docas, adentrou a Avenida Presidente Vargas, passou pela Av. Serzedelo Corrêa e teve seu término na praça Batista Campos.

Foi possível reconhecer entre os rostos anônimos, políticos como a senadora Marinor Brito e o deputado estadual Edmilson Rodrigues, ambos do PSOL e declaradamente, contrários à divisão do Pará. Otávio Pinheiro e Alfredo Costa vereadores do PT, além do vereador Cobrador Pregador, representaram a Câmara Municipal de Belém e Sérgio Pimentel, a Prefeitura de Belém.

O fotógrafo Lucivaldo Sena, parceiro do BD, enviou-nos o link do Portal UOL e do Portal da BAND, ambos com suas foto divulgando o evento para o mundo. 

 
Foto de Lucivaldo Santos no portal da Band