I
Era uma vez um deputado.
Um deputado estadual do Pará.
Era uma vez um pedófilo.
Um pedófilo eleito deputado.
Era uma vez uma justiça.
Uma justiça paraense.
Era uma vez uma renúncia.
Um renúncia forçada, escandalosa.
Era uma vez um preso.
Um preso libertado pela força do dinheiro e do tráfico de influência.
II
Era uma vez uma menina do interior.
Uma menina assediada, bolinada, aliciada, comprada, explorada e violentada.
Era uma vez uma justiça.
Uma justiça errada, comprada, viciada.
Era uma vez uma absolvição de um crime.
Um crime com provas, relatos, indignações e dinheiro.
Era uma vez uma farsa.
Uma farsa onde ricos, políticos e pedófilos não vão pra cadeia.
III
Era uma vez um silêncio.
Um silêncio dos deputados, ministério público, igreja, governo.
Era uma vez a vergonha.
A vergonha da política e da justiça paraense.
Fim.
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Obs.: Um doce para quem souber dizer o nome do ex-deputado que foi absolvido pela Injustiça do Pará.
2 comentários:
UM RETRATO DA DECADÊNCIA HUMANA ...
ASSUMAMOS OU NÃO ESTAMOS COMENDO A IMUNDICE DA CORRUPÇÃO DE VALORES E PRINCIPIOS FALIDOS , DA VERDADE .DA SOBERANIA DO MAIS FORTE.ECONOMICAMENTE
TUDO E CORRUPTIVEL ...BARGANHADO
A ESPERENÇA ...É O QUE NOS SUSTENTA..QUANDO ESSA SE FOR ..AÍ SIM..TUDO NÃO TERÁ MAIS SENTIDO VALOR.
.E VIRARÁ UMA VERDADEIRA ANARQUIA..
UM MUNDO DE ABUTRES...
Anônimo,
O que mais entristece é ver um grande advogado devendendo um bandido notório. O quê a grana não compra???
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