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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A crise na OAB e a corrupção no Pará



Os veículos de comunicação de Jáder Barbalho marcaram em cima, estavam ansiosos, pareciam saber antecipadamente do resultado e não demoraram em dar a notícia, e mesmo os mais crédulos, duvidavam da permanência de Jarbas Vasconcelos à frente da presidência da OAB-PA, depois do bombardeio promovido pelo sistema de comunicação do poderoso "coronel" paraense.

Seus jornalistas, invariavelmente fizeram uma campanha diária, sangraram lentamente a imagem do homem que ousou conduzir a histórica e combativa entidade para o enfrentamento dos sérios problemas, entre eles, a corrupção, o tráfico de influência e o nepotismo generalizado que atinge os poderes executivo, legislativo e judiciário no Pará.

A sentença do Conselho Nacional da Ordem não é isenta de influências políticas, claro que não! Mas, Jarbas perdeu tempo em defender-se, subestimou o poder de fogo dos inimigos que já tinha antes da campanha que venceu para presidência da OAB-PA e os demais que arrumou no caminho. Criou uma defesa técnica, extremamente voltada para sua defesa no interior da entidade. Deixou de dialogar com a sociedade, recuou na ofensiva que estava fazendo contra os corruptos e acabou se fechando num otimismo demasiado, por achar que os indícios levantados por seus algozes, seriam insuficientes para tirar-lhe do poder.
Enfim, foi pra uma guerra de mísseis, com uma baladeira.

Deu no que deu e agora ficará 06 meses afastado do cargo de presidente da seccional da OAB-Pará. Mas nada confirma a ventilada hipótese de perda da carteirinha e das prerrogativas de advogado da Ordem dos Adgvogado do Brasil, no entanto, o desgaste é sem dúvida amargo e abrirá fendas na história da entidade, que nunca foi de fato às ruas lutar por ética e nem tampouco havia tido intervenção parecida.

Como reflexo da queda de Jarbas, ficarão muitas lições, assim como ficaram para o PT depois da derrota nas eleições 2010. Mas será que a lição será assimilada?
Qual a lição? 

Jamais manter raposas próximas e/ou cuidando do galinheiro!

Não preciso refrescar a memória dos nobres leitores do BelémDebates. Todos sabem o quanto a ex-governadora Ana Júlia e o PT foram enganados pela maioria dos aliados que compôs a gestão e sua campanha de reeleição. 

Deputados, prefeitos, presidentes de partidos e lideranças de um monte de partidos fisiologistas visitavam o comitê de campanha  petista e alguns palanques, ao lado da governadora, durante o 1º e 2º turno das eleições 2012 só pra fazer "capa", quando na verdade estavam com os dois pés na campanha tucana, onde orientavam ou deixavam de orientar o voto de acordo com seus interesses.

Na OAB-PA, a lição foi ignorada pelo tom "ingênuo" e conciliador, marcante na chegada da nova safra de advogados emergentes, os quais inacreditavelmente contrataram a agência de publicidade de ninguém mais, ninguém menos, que Orly Bezerra, o marketeiro oficial do PSDB, que junto com o PMDB, foram os dois principais partidos interessados em retaliar as ousadias da nova gestão, entre as quais organizou a "Marcha contra a Corrupção", inaugurando assim, o fim dos dias de paz de Jarbas à frente da presidência da OAB-PA.

Não era necessário ser advogado, nem tampouco ligado à ordem para perceber que a sangria da gestão de Jarbas Vasconcelos estava decretada. Não faltaram avisos.

Ou estava mal assessorado (desculpa usual) ou ignorava o que se passava ao seu redor, crime hoje tido como hediondo no pragmatismo da política brasileira. 

Não foi difícil perceber os movimentos e consequentes golpes desferidos através de notinhas no jornais, blogs e redes sociais, os quais foram formando a "opinião pública" e gerando o climax do gozo sacramentado no início desta semana.

Finalizo essa postagem com a vontade de perguntar ao nobre e corajoso Jarbas Vasconcelos: Porque foste fazer campanha contra o Nepotismo, mexendo inclusive com familiares do governador Simão Jatene e o intocável poder judiciário, levando-o de forma negativa ao noticiário nacional, tão logo depois da histórica "Caminhada Contra a Corrupção", acuar o dono do Diário do Pará, e logo depois desmentir O Liberal, lutar contra tudo e contra todos e no meio da batalha foste fazer mea-culpa no castelo dos teus inimigos e deixaste tua comunicação (O elmo Espartano da modernidade) aos cuidados de um "parceiro" como o Orly?

domingo, 28 de agosto de 2011

A modo tucano de privatizar


Do site do jornal Brasil 247
247 - A turma do PSDB que entende de economia, e que também é muito boa no mundo dos negócios, reuniu-se ontem para discutir o futuro do Brasil, seus problemas e, principalmente, disparar alertas sobre os perigos presentes. Depois de muita conversa (fartamente exposta pelo jornal O Estado de S. Paulo), os ex-autoridades econômicas Pedro Malan, Gustavo Franco, Edmar Bacha, André Lara Resende e Pérsio Arida, liderados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, lançaram três propostas concretas.
Essas propostas poderiam ser aplicadas à economia real, caso o resultado das eleições de 2010 tivesse sido pró-Serra, o candidato tucano derrotado pela presidente Dilma Rousseff. 
Elas indicam o que seria dos brasileiros numa eventual vitória tucana nas eleições. Uma ampla defesa foi feita pelo economista Pérsio Arida, hoje poderoso sócio do banco de investimentos BTG Pactual. São elas, todas, de cunho neoliberal: mudar o sistema de administração do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e, também, alterar o sistema de remuneração da poupança.
Segundo Arida, o FGTS e o FAT deveriam ser administrados livremente pelo trabalhador. Nessa linha, obviamente, o patrão também teria liberdade para recolher o recurso de acordo com a escolha do trabalhador. É difícil imaginar, nesse cenário, algum trabalhador poupando recursos, em lugar de usar o dinheiro extra para consumo ou pagar contas. Hoje, o fundo é de “garantia” e não de investimento.
Em relação ao FAT, mesma linha neoliberal. Sobre isso, a discussão é antiga. É a seguinte: pelo sistema de cálculo da remuneração da poupança, o juro da Selic não pode cair muito, caso contrário, a caderneta vai pagar uma remuneração maior que outros tipos de aplicação. Essa é uma boa discussão, mas ainda está longe de ser necessária com a Selic acima de 12%.
O encontro dos tucanos que entendem de economia, muitos deles pais do Plano Real, não registrou nenhuma linha sobre distribuição de renda, nem investimentos sociais, muito menos programas de renda social.

sábado, 13 de agosto de 2011

Tucanos e bolas nas costas...

Jatene viajou para São Paulo com Sérgio Leão. Querem garantir a legenda do Kassab no Pará, o duvidoso PSD. Jatene quer fazer do PSD uma força auxiliar do PSDB em Belém, ou talvez abandone o PSDB para se tornar base de apoio da Dilma com o PSD, definitivamente esse pessoal não sabe ser oposição ao governo federal.
O governador anunciou pela tevê que o jogo amistoso da seleção brasileira de futebol com a seleção argentina será realizado em setembro no Mangueirão com o apoio do governo do Estado do Pará.
O entusiasmo do governador era contagiante por conta desse jogo de futebol.
Não sabia que tucano gostava de bola.
Estamos em agosto e nada do governo tucano dizer a que veio... Quando o governador Jatene começará a governar?
Por enquanto os tucanos estão levando muitas bolas nas costas, literalmente... Isso não é bom!